sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Menina de dez anos recebia R$ 0,50 para fazer sexo com cinco homens, diz polícia do Piauí

A prisão de seis homens ocorrida na última quarta-feira (12) pôs fim ao drama de uma menina de dez anos que vinha sendo estuprada por cinco deles e agredida pelo pai desde janeiro deste ano, na cidade de Bertolínea (386 km de Teresina).
A denúncia das violências sexuais partiu do conselho tutelar da cidade, que repassou o caso para ser investigado pelas delegacias municipal e regional de Uruçuí, responsáveis por Bertolínea.

O pai da menina será indiciado por facilitar as ações e agredir a filha. Os outros cinco homens vão responder por estupro de vulnerável.

O delegado titular da Polícia Civil em Uruçuí, Matheus Zanatta, disse que, em depoimento, a menina contou que fugia de casa devido às agressões sofridas pelo pai e era aliciada pelos cinco homens, que pagavam entre R$ 0,50 e R$ 2 para ter relação sexual com a criança.

“Eles se valiam da idade da menina e a colocavam para dentro de suas casas, onde aconteciam os atos. Para que a menina não contasse sobre os abusos, eles davam dinheiro. Dentre os presos estão homens casados, com filhos e até netos”, disse Zanatta.

Quatro homens estão presos na Penitenciária Penitenciara Gonçalo de Castro Lima, localizada no município de Floriano. Os outros dois – um doente mental, de 35 anos, foi encaminhado para o manicômio penitenciário, e um deficiente físico, 75, está em prisão domiciliar devido à idade e as condições físicas. Os demais acusados têm idade entre 50 e 55 anos.

Há cerca de três meses, o pai perdeu a guarda da menina, que está em um abrigo de menores em Teresina até que o MP (Ministério Público Estadual) defina o local em que ela vai morar, pois a mãe da criança mora em São Paulo.

“O inquérito está quase pronto, e quando efetuamos as prisões levamos todos para serem interrogados pelo juiz da cidade. Apesar de eles negarem, temos provas consistentes dos crimes, como depoimentos da vítima, além do exame de conjunção carnal que apontou que violências sexuais ocorreram várias vezes”, disse o delegado.

Fonte: Aliny Gama
Do UOL, em Maceió

domingo, 21 de outubro de 2012

Em novo julgamento, Francisco das Chagas é condenado a 27 anos de prisão

Vinte e sete anos e seis meses de reclusão em regime inicialmente fechado. Essa foi a pena arbitrada ao réu Francisco das Chagas Rodrigues de Brito em julgamento realizado nessa quinta-feira, 18, pela 1ª Vara da comarca de São José de Ribamar. O mecânico respondeu pela acusação de homicídio contra A. L. P, 9 anos. A pena vem se somar a outros 250 anos de cadeia resultantes de nove júris aos quais o réu foi submetido pela acusação de homicídio contra 42 meninos, no caso que ficou conhecido como Caso dos Meninos Emasculados. Francisco das Chagas encontra-se preso na Penitenciária de Pedrinhas desde 2003 e não compareceu ao julgamento, que foi presidido pela juíza Lívia Maria da Graça Costa Aguiar, titular da 1ª Vara.
De acordo com a denúncia, o crime ocorreu em agosto de 2002, em dia não determinado, em um brejo na localidade São Brás e Macaco. Ainda segundo a denúncia, na ocasião o acusado teria convidado o menor para tirarem buriti na localidade, levando o garoto a um lugar ermo, onde cometeu o homicídio afogando a vítima.
No júri, o Conselho de Sentença confirmou, por maioria, a autoria e materialidade do crime, rejeitando - também por maioria - a tese de negativa de autoria, sustentada pela defesa. O Conselho reconheceu ainda as qualificadoras do motivo torpe, meio cruel e surpresa.
Antecedentes - Na sentença, a juíza Lívia Maria destaca a culpabilidade do acusado, que define como "intensa, na medida em que premeditava suas ações e quando encontrou a oportunidade, atraiu a vítima para a prática do crime".
A magistrada cita ainda os antecedentes do réu: "ele é pessoa contumaz na prática de crimes, já tem diversas condenações na comarca de Ribamar e de Paço do Lumiar".
"O laudo pericial revelou ser ele portador de transtorno de personalidade, inclusive com propensão a voltar a praticar novos delitos, em caso de soltura, na medida em que o seu problema não tem cura, o que lhe é desfavorável", ressalta a juíza ao tratar da personalidade do acusado.
Funcionou na acusação o promotor de Justiça Benedito de Jesus Nascimento Neto. A defesa ficou a cargo do defensor público Davi Rafael Silva Veras. FONTE: O Imparcial

Homem é suspeito de sequestrar, maltratar e estuprar o próprio filho

Publicação: 19/10/2012 21:45 Atualização: 19/10/2012 21:59

Raimundo Santos Cantanhede, o Negão, de 32 anos foi preso pela equipe policial no Povoado Ramal Quindiua há 18 km de distancia da cidade de Bequimão, a 356 km de São Luís, em cumprimento de um mandado de prisão expedido pelo juiz, Marcello Frazão Pereira, Titular da Comarca de Bequimão.
O mandado de prisão de Raimundo Santos se deu pela suposta prática de crimes de sequestro, cárcere privado, maus-tratos, abandono material e intelectual, - quando a criança não frequentava escola -, estupro de vulnerável e abandono de incapaz, contra o seu próprio filho, uma criança de 3 anos, falecida em julho último.
Segundo o Delegado de Policia Civil, Jorge Santos, o acusado foi denunciado por vizinhos aos conselheiros tutelares daquela cidade, após constatarem que ele teria praticado estes crimes contra a criança e a mãe da mesma, uma adolescente de 15 anos, também já morta.
Segundo o delegado de Policia Civil, Jorge Santos, ele foi denunciado por conselheiros tutelares após constatarem que ele teria praticado estes crimes contra a criança.
O delegado relatou ainda, que o a partir do conhecimento do caso desde o início deste mês, foi aberto um inquérito policial para apurar o fato.
No momento da prisão que ocorreu por volta da 1h da madrugada desta sexta-feira (19), a equipe policial encontrou em seu poder uma faca e uma espingarda caseira conhecida como "bate bucha".
Após a apresentação realizada na delegacia local, Raimundo Santos Cantanhede, o Negão, foi encaminhado para o Centro de Triagem de Pedrinhas. A Polícia Civil vai investigar a causa da morte da criança e de sua mãe.
FONTE: O Imparcial